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1.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 13(1)fev., 2023. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1417400

RESUMO

INTRODUÇÃO: A dessaturação da oxihemoglobina induzida pelo exercício em pacientes pós-COVID-19 parece estar associada à redução da difusão e dos volumes pulmonares, à maior dispneia e baixa capacidade funcional, sendo relacionada à maior mortalidade e pior prognóstico. A reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPM) é relevante, pois visa restaurar a funcionalidade, tolerância ao esforço e a qualidade de vida (QV). OBJETIVO: Verificar os efeitos da RCPM em pacientes que apresentaram dessaturação da oxihemoglobina induzida pelo exercício após alta hospitalar pela COVID-19 e ainda observar a diferença entre os treinamentos contínuo de moderada intensidade (TCMI) e o intervalado de alta intensidade (TIAI) na tolerância ao esforço, nos sintomas e na QV. MÉTODOS: Trata-se do relato de uma série de 4 casos que foram hospitalizados por COVID-19 e que após alta hospitalar apresentaram dessaturação da oxihemoglobina induzida pelo esforço durante o teste do degrau de 6 minutos (TD6). Os pacientes foram avaliados por meio de espirometria de repouso, mensuração da força da musculatura inspiratória, TD6, teste da caminhada de 6 minutos (TC6), teste de repetições máximas do quadríceps e bíceps braquial e responderam ao questionário SF-36 de QV. Submetidos a um protocolo de treinamento contendo treino da musculatura inspiratória e treino resistido para grandes grupos musculares, adicionalmente, 2 pacientes fizeram TCMI (com 60-80% da frequência cárdica de reserva (FCR)) e 2 TIAI (com 40% da FCR na fase off, durante 4 minutos e 80 a 100%, na fase on, durante 2 minutos) em esteira por 30 minutos e, por fim, após 3 meses foram reavaliados. RESULTADOS: Observouse aumento da tolerância ao esforço, da força muscular inspiratória e periférica, além da melhora da QV e redução dos sintomas em todos os pacientes após a RCPM, porém houve incrementos maiores nos pacientes submetidos ao TIAI comparados ao TCMI na distância percorrida em metros (caso 1- 156 (23% de incremento); caso 3 - 168 (40%)) versus (caso 2 e 4 - 60 metros, com incrementos de 9% e 14%, respectivamente) e maior número de degraus (caso 1- 28 (23% de aumento); caso 3- 37 (34%)) versus (caso 2 ­ 2 (2% incremento); caso 4 - 15 (21%)). CONCLUSÃO: A RCPM apresentou efeitos positivos, com incremento da capacidade funcional e melhora da QV, além da redução dos sintomas durante o esforço, particularmente nos pacientes submetidos ao TIAI.


INTRODUCTION: Exercise-induced oxyhemoglobin desaturation in post-COVID-19 patients appears to be associated with reduced diffusion and lung volumes, greater dyspnea and low functional capacity, being related to higher mortality and worse prognosis. Cardiopulmonary and metabolic rehabilitation (CPMR) is relevant, as it aims to restore functionality, exercise tolerance and quality of life (QoL). OBJECTIVE: To verify the effects of CPMR in patients who presented exercise-induced oxyhemoglobin desaturation after hospital discharge due to COVID-19 and also to observe the difference between moderate-intensity continuous training (MICT) and high intensity interval training (HIIT) on effort tolerance, symptoms and QoL. METHODS: This is the report of a series of 4 cases who were hospitalized for COVID-19 and who, after hospital discharge, presented exertion-induced oxyhemoglobin desaturation during the 6-minute step test (6MST). Patients were assessed using spirometry at rest, measurement of inspiratory muscle strength, 6MST, 6-minute walk test (6MWT), quadriceps and biceps brachii maximum repetitions test, and answered the SF-36 QoL questionnaire. Submitted to a training protocol containing training of the inspiratory muscles and resistance training for large muscle groups, additionally, 2 patients underwent CMIT (with 60-80% of heart rate reserve) and 2 HIIT (with 40% of HR reserve in the off, for 4 minutes and 80 to 100%, in the on phase, for 2 minutes) on a treadmill for 30 minutes, finally, after 3 months, they were reassessed. RESULTS: There was an increase in effort tolerance, inspiratory and peripheral muscle strength, in addition to an improvement in QoL and a reduction in symptoms in all patients after CPMR, but there were greater increments in patients submitted to HIIT compared to CMIT in the distance covered in meters (case 1 - 156 (23% increment); case 3 - 168 (40%)) versus (case 2 and 4 - 60 meters, with increments of 9% and 14%, respectively) and greater number of steps (case 1 - 28 (23% increase); case 3- 37 (34%)) versus (case 2 ­ 2 (2% increment); case 4 - 15 (21%)). CONCLUSION: CPMR had positive effects, with an increase in functional capacity and improvement in QoL, in addition to a reduction in symptoms during exertion, particularly in patients undergoing HIIT.


Assuntos
COVID-19 , Pacientes , Oxiemoglobinas
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 275-275, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1014991

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos mostram que pacientes com insuficiência cardíaca apresentam fraqueza muscular respiratória e que quase sempre está associado com capacidade funcional reduzida, piora na qualidade de vida e mau prognóstico. Identificar a correlação da capacidade funcional com a força muscular respiratória é importante para melhor tratamento dos pacientes que aguardam transplante cardíaco. OBJETIVO: Avaliar a correlação da capacidade funcional com força muscular respiratória em pacientes na fila de espera do transplante cardíaco. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional com pacientes que estavam ativos na fila do transplante cardíaco, não hospitalizados. Para verificar capacidade funcional foi realizado o teste de caminhada de seis minutos. Para mensuração da força muscular respiratória foi utilizado o manovacuômetro analógico e os valores obtidos foram a pressão inspiratória máxima (PImáx), e a pressão expiratória máxima (PEmáx). Para a análise estatística dos dados, as variáveis quantitativas foram apresentadas pela média e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil. As variáveis categóricas foram apresentadas por números absolutos e porcentagens. Para verificar a correlação entre as variáveis quantitativas e qualitativas foi utilizado o teste de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Dos 16 pacientes que estavam ativos na fila do transplante cardíaco, 10 foram selecionados pois preenchiam os critérios de inclusão do estudo. A idade variou de 18 a 65 anos, média de 42,5 ± 17,85, 60% de homens, 80% com hipertensão arterial sistêmica, 40% com diabetes melitus e 70% com dislipidemia. O IMC apresentou uma mediana de 28,52 (20,80-31,30) kg/m². Os dados do teste de caminhada de seis minutos, os pacientes andaram em mediana 387 (240 ­ 457) metros. Para as variáveis da manovacuometria, os pacientes tiveram uma mediana de 48,50 cmH2O (29,75 ­ 91,25) da PImáx e os valores de PEmáx 51 cmH2O (31,25 ­ 81,50). Houve correlação significativa da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos com PImáx de [0,778 (p=0,008)] e com PEmáx de [0,771 (p=0,021)], sendo que quanto menor a distância percorrida no teste de caminhada, menor os valores de força muscular respiratória. CONCLUSÃO: Existe possivelmente uma correlação da distância percorrida no teste de caminhada com os valores de força muscular respiratória em pacientes pré-transplante. As hipóteses devem ser confirmadas por estudos longitudinais. (AU)


Assuntos
Humanos , Pacientes , Transplante de Coração , Força Muscular
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 275-275, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015037

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos mostram que pacientes com insuficiência cardíaca apresentam fraqueza muscular periférica e que quase sempre está associado com capacidade funcional reduzida. Identificar a correlação da capacidade funcional com a força muscular periférica é importante para melhor tratamento dos pacientes que aguardam transplante cardíaco. OBJETIVO: Avaliar a correlação da capacidade funcional com força muscular periférica em pacientes na fila de espera do transplante cardíaco. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional com pacientes que estavam ativos na fila do transplante cardíaco, não hospitalizados. Para verificar capacidade funcional foi realizado o teste de caminhada de seis minutos. Para mensurar a função muscular utilizamos um dinamômetro de preensão palmar da marca SAEHAN. O protocolo utilizado para aplicação do teste foi baseado na recomendação da American Society of Hand Therapists. Para a análise estatística dos dados, as variáveis quantitativas foram apresentadas pela média e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil. As variáveis categóricas foram apresentadas por números absolutos e porcentagens. Para verificar a correlação entre as variáveis quantitativas e qualitativas foi utilizado o teste de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Dos 16 pacientes que estavam ativos na fila do transplante cardíaco, 10 foram selecionados pois preenchiam os critérios de inclusão do estudo. A idade variou de 18 a 65 anos, média de 42,5 ± 17,85, 60% de homens, 80% com hipertensão arterial sistêmica (HAS), 40% com diabetes melitus (DM) e 70% com dislipidemia (DLP). O IMC apresentou uma mediana de 28,52 (20,80-31,30) kg/m². Os dados do teste de caminhada de seis minutos (TC6'), os pacientes andaram em mediana 387 (240 ­ 457) metros. O membro direito foi considerado dominante (100%), a mediana da preensão palmar do membro direito foi 24,65 (21,75 ­ 43,07) e o de membro superior esquerdo foi de 23,45 (16,37 ­ 34,45). Houve correlação da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos com força de preensão palmar [0,821 (p=0,004)] sendo que quanto menor a distância percorrida no teste de caminhada, menor o valor de força muscular periférica. CONCLUSÃO: Existe possivelmente uma correlação da distância percorrida no teste de caminhada com os valores de força muscular periférica em pacientes que estão na fila de espera do transplante cardíaco. As hipóteses devem ser confirmadas por estudos longitudinais. (AU)


Assuntos
Humanos , Transplante de Coração , Debilidade Muscular , Insuficiência Cardíaca
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